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Portuguese Society of Dermatology and Venereology, The Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, 3(76), p. 269-278, 2018

DOI: 10.29021/spdv.76.3.910

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Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)

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Abstract

Introdução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque. ; info:eu-repo/semantics/publishedVersion