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Universidade Federal da Bahia, Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 3(15), p. 790-800, 2014

DOI: 10.1590/s1519-99402014000300016

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Farelo de algodão na alimentação de suínos (30 - 90 kg)

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Abstract

Foi conduzido um estudo com objetivo de avaliar o uso do farelo de algodão (FA42) na alimentação de suínos, nas fases de crescimento e terminação, seus efeitos sobre o desempenho zootécnico, características de carcaça e viabilidade econômica. Foram utilizados 40 suínos mestiço com peso de 29,7 ± 1,6 aos 52,2 ± 3,6 kg para o crescimento e 52,7 ± 2,9 aos 86,9 ± 5,0 kg para a terminação. Para cada fase foram formuladas três rações (5, 10 e 15% de FA42). Adicionalmente foi formulada uma ração sem a inclusão de FA42 (0%). Os suínos foram distribuídos em um delineamento em blocos ao acaso com quatro tratamentos e quatro blocos, com quatro repetições por tratamento. Não foram observados efeitos da inclusão de FA42 para as variáveis de desempenho na fase de crescimento, entretanto para a fase de terminação, houve efeito linear crescente dos níveis de inclusão sobre o consumo e conversão alimentar. As características de carcaça e o nitrogênio da uréia plasmática não foram influenciados. A análise econômica indicou aumento linear do custo em ração por kg de peso vivo ganho com o aumento da inclusão do FA42. Na terminação, a ração contendo 15% de FA42 apresentou maior custo, comparado com a ração sem FA42. Os resultados sugerem que o FA42 pode ser utilizado nas rações de suínos em crescimento em até 15% e em até 10% na terminação ou em substituição próxima de 50% da proteína do farelo de soja, sem prejuízos ao desempenho. Entretanto, o nível de 5% de inclusão do FA42 foi o que apresentou a melhor eficiência econômica no período do estudo de acordo com os índices bioeconômicos obtidos.