Devido à busca por biomassas alternativas, de fácil acesso, baixo custo e com alta concentração de celulose para produção de etanol de 2ª geração – ou lignocelulósico – realizou-se este estudo com o Pennisetum purpureum, conhecido como capim elefante. O estudo foi conduzido com objetivo de determinar a composição química da forragem do capim elefante para avaliar seu uso na produção de etanol lignocelulósico. As hastes de capim elefante foram colhidas em área experimental da Feira Agrotecnológica de Palmas – AGROTINS, no mês de agosto de 2015. Os resultados observados mostraram que o capim elefante apresentou aproximadamente 60% de celulose, demonstrando o potencial de utilização desta biomassa para obtenção de açúcares redutores. A biomassa passou por pré-tratamento químico antes da etapa de hidrólise enzimática, utilizando-se enzima comercial celulase Cellic CTEC2. Após a hidrólise, obteve-se um rendimento de 54% em açúcares redutores, obtendo-se rendimento na hidrólise de 53,9%. O rendimento da produção de etanol foi de 87,8%. A partir disso, pode-se afirmar que a biomassa capim elefante possui grande potencial como fonte de celulose, podendo ser uma alternativa barata e de grande disponibilidade para produção de etanol lignocelulósico.