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Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 5(91), p. 321-326

DOI: 10.1590/s0066-782x2008001700007

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Avaliação ecocardiográfica evolutiva do infarto do miocárdio em ratos jovens e adultos

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Abstract

INTRODUÇÃO: Nos corações de mamíferos ocorre multiplicação celular com maior intensidade em jovens do que em adultos. Desta forma, a recuperação espontânea dos cardiomiócitos após o infarto do miocárdio (IM) é mais evidente em animais jovens; entretanto, não se sabe se esta recuperação é acompanhada de melhora funcional. OBJETIVOS: Análise funcional por meio de ecocardiografia com Doppler de ratos jovens e adultos submetidos ao infarto do miocárdio, nos seguintes parâmetros: volumes diastólico e sistólico finais do ventrículo esquerdo, funções diastólica e sistólica do ventrículo esquerdo e índice de performance miocárdica (IPM) do ventrículo esquerdo. MATERIAL E MÉTODOS: Trinta e cinco ratos jovens com idade de 28 dias e 37 ratos adultos com 153 dias, machos da linhagem Wistar, foram submetidos ao infarto do miocárdio. Após o procedimento cirúrgico, os animais foram examinados por meio de ecocardiograma com Doppler pulsado no 7 e 30 dia de pós-operatório (PO), para análise dos volumes diastólico final (Vdf) e sistólico final (Vsf) do ventrículo esquerdo, da função sistólica do ventrículo esquerdo pelo método de Simpson, da função diastólica pela análise do fluxo mitral (onda E, onda A, relação E/A) e da função ventricular esquerda global pelo IPM. Foram incluídos nos grupos infartados, somente ratos com fração de ejeção (FE) menor que 40% após ecocardiograma do sétimo dia de pós-operatório. RESULTADOS: A mortalidade global após o procedimento cirúrgico foi de 34,5%. No grupo jovem foram excluídos 18 (33,9%) e no grupo adulto 8 (17,3%), com fração de ejeção maior que 40%. No grupo jovem os volumes diastólicos apresentaram-se semelhantes entre infartados e controles (p=0,441) e o volume sistólico aumentado significativamente nos infartados somente com 7 dias (p=0,004). A fração de ejeção foi menor no grupo jovem infartado, significativo com 7 dias (p