Published in

Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 22(12), p. 139-154, 2016

DOI: 10.14393/hygeia1231995

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

REPRESENTAÇÃO ESPACIAL NA SAÚDE: ANÁLISE DO DÉFICIT DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM UM MUNICÍPIO DO JEQUITINHONHA- MG

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Com a queda na mortalidade, têm-se investido no monitoramento do crescimento e desenvolvimento infantil. Este estudo objetivou investigar o crescimento, desenvolvimento e condições sanitárias peridomiciliares por meio do geoprocessamento. Participaram 92 crianças de 24 a 36 meses, de creches públicas de um município do Jequitinhonha O índice Estatura/Idade representou o crescimento e os domínios cognitivo e linguagem do Bayley III foram os indicadores para desenvolvimento. As casas e creches foram georeferenciadas e um mapa do território da sede municipal, dividido em áreas de Estratégia de Saúde da Família, foi criado. Dados do Sistema de Informação de Atenção Básica definiram as condições sanitárias das áreas e um questionário socioeconômico traçou o perfil das famílias. Predominaram famílias da classe econômica D, cujos pais não completaram o segundo grau. Identificou-se um percentual de 15,2% déficit de crescimento, 28,3% e 28,5% respectivamente, de desenvolvimento cognitivo e de linguagem expressiva abaixo da média. Não houve coincidência entre a distribuição geográfica dos agravos crescimento e desenvolvimento com as áreas de pior condição sanitária. Porém, foi possível visualizar os territórios desassistidos por creches públicas, aqueles que necessitam de maior intervenção quanto aos agravos investigados e áreas com ambientes sanitários precários. O geoprocessamento confirmou-se como ferramenta importante para uso de gestores municipais de saúde.