Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial, Revista Brasileira de Educação Especial, 3(22), p. 325-336, 2016
DOI: 10.1590/s1413-65382216000300002
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RESUMO: este artigo descreve e problematiza as características da Comunicação Social na Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), tendo por base os critérios de diagnóstico do Manual de Diagnóstico das Perturbações Mentais, DSM 5. Destaca, entre outros aspetos, a fusão da interação social com a comunicação relevando a sua importância para a definição do diagnóstico e da intervenção em crianças com PEA. Confronta ainda as diferentes perspectivas que sustentam argumentos e críticas à classificação proposta pelo DSM-5. Analisa a especificidade da linguagem, do discurso, da pragmática, da prosódia da sintaxe, da morfologia e da semântica na criança com PEA, bem como as suas implicações na adequação e desenvolvimento das suas competências comunicativas. A identificação destas competências reforça a importância de uma intervenção o mais precoce possível, realizada nos contextos naturais, da criança e da sua família, que objetive a potencialização de níveis de envolvimento e participação da criança, promotores de oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento das suas competências comunicativas e sociais.