Published in

Sociedade Brasileira de Zootecnia, Revista Brasileira de Zootecnia, 3(29), p. 898-909, 2000

DOI: 10.1590/s1516-35982000000300036

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Simulação da dinâmica de nutrientes no trato gastrintestinal: aplicação e validação de um modelo matemático para bovinos a pasto

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

O objetivo do presente trabalho foi a validação das predições da dinâmica ruminal e pós-ruminal dos nutrientes e do crescimento microbiano no rúmen, usando as equações do sistema Cornell. O experimento foi realizado durante as estações chuvosa e seca do ano de 1996, em uma área de pastagem natural localizada no município de Viçosa (MG). Foram utilizados novilhos canulados no esôfago, rúmen e abomaso, durante dois períodos experimentais em cada estação, e usados indicadores externos (Cr2O3 e Eu) para estimativa do consumo e da taxa de passagem da digesta no rúmen. Foram determinados os fluxos de nitrogênio total e de nitrogênio bacteriano no abomaso, os carboidratos totais e estruturais digeridos no rúmen e os teores em nutrientes digeríveis totais. Estas variáveis também foram preditas a partir do modelo descrito no sistema Cornell, para validação de suas estimativas. Verificou-se que o modelo foi sensível às estimativas das taxas de passagem, superestimou (12,38%) o fluxo de nitrogênio bacteriano no abomaso e subestimou (70,64%) a disponibilidade ruminal dos carboidratos estruturais. O emprego da taxa de passagem de 0,02 h-1 no cálculo das estimativas resultou no aumento da superestimação do fluxo de N de origem bacteriana (28,66%), em virtude da maior degradação dos carboidratos estruturais, cuja estimativa permaneceu subestimada em 21,55%. A redução do consumo de matéria seca foi mais bem correlacionada aos teores de FDN indigerível que aos teores de FDN, devendo-se ressaltar que a capacidade diária de consumo desta fração foi de 0,6% do peso vivo e não diferiu entre estações.