Universidade Estadual de Londrina, Semina : Ciências Agrárias, 6Supl2(36), p. 4519
DOI: 10.5433/1679-0359.2015v36n6sup2p4519
Semina: Ciências Agrárias, 6Supl2(36), p. 4519
DOI: 10.5433/1679-0359.2015v36n6supl2p4519
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Foram realizados dois experimentos com objetivo de avaliar a adição de fitase a dietas contendo milho e farelos de arroz integral e de soja para suínos. No primeiro experimento foram avaliadas as digestibilidades da energia e proteína brutas e as disponibilidades do cálcio (Ca) e do fósforo (P) de dietas, com e sem a suplementação de fitase, por suínos machos castrados com 20,42 ± 2,45 kg de peso vivo, pelo método da coleta total de excretas. No segundo experimento foram avaliados o desempenho zootécnico, a deposição de minerais nos 3º e 4º metacarpos, a produção e a composição das fezes de fêmeas suínas nas fases de crescimento e de terminação, alimentadas com as seguintes dietas experimentais: Controle Positivo (CP) - formulada para atender as exigências nutricionais de suínos em crescimento e em terminação; Controle Negativo (CN) - CP com os níveis de Ca e P atendidos em 84% e 65%, respectivamente; Controle Negativo + Fitase (CN+F) - dieta CN + 0,01% de fitase (500 FTU/kg). A adição da enzima melhorou os coeficientes de disponibilidade do P e do Ca em 14, 34% e em 4,08%, respectivamente em relação à dieta sem fitase. No segundo experimento, a deposição de zinco nos metacarpos foi aumentada pela enzima e as excreções fecais de Ca, P e Cobre foram diminuídas pelo uso da enzima nos animais PHY em relação aos animais PC. A adição de fitase melhorou o aproveitamento do fósforo fítico e do cálcio pelos suínos, sendo recomendada como uma das formas de se reduzir o impacto ambiental causado pela suinocultura.