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Orientação motivacional e ansiedade em jovens jogadores de futebol de diferentes nacionalidades

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Abstract

A orientação motivacional e a ansiedade cognitiva e somática que emergem em jovens jogadores de futebol têm merecido a atenção de vários investigadores (e.g., Reilly et al., 2000; Asghar et al., 2013; Hirota et al., 2013; Caruzzo et al., 2013 e López-López et al., 2013). Neste sentido, o presente estudo teve como principal objetivo analisar a orientação motivacional e a ansiedade apresentada por jovens jogadores de futebol de diferentes nacionalidades. Para tal, foram avaliadas duas equipas da categoria de juniores, com idades compreendidas até os 19 anos, que disputaram os campeonatos nacionais portugueses e brasileiros. A amostra foi constituída por 43 jogadores, sendo 19 portugueses e 24 brasileiros, com idades entre os 16 e 19 anos, estando inseridos no escalão de juniores de uma equipe portuguesa e de uma equipe brasileira. Em ambos os países, foram escolhidos clubes que participaram nos principais torneios de futebol para essa faixa etária. Em Portugal, o Campeonato Nacional de Juniores A (1ª divisão), que é organizado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e no Brasil a Copa São Paulo de Futebol Júnior, que é organizado por uma parceria entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Paulista de Futebol (FPF). Através dos questionários Task and Ego Goal Orientation in Sport Questionnaire (TEOSQ) e Sport Anxiety Scale-2 (SAS-2) ambos traduzidos e validados para o português, analisaram-se os seguintes fatores: 1) Ego; 2) Tarefa; 3) Ansiedade Somática; 4) Preocupação e 5) Perturbação da Concentração (Smith et al., 2006). Os resultados indicam que não existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de atletas brasileiros e portugueses para a orientação motivacional. Relativamente à análise da ansiedade, o grupo de atletas brasileiros apresentou diferenças estatisticamente significativas face ao grupo de jogadores portugueses. Considerando a nacionalidade dos atletas, os dados mostram que a orientação motivacional não foi afetada significativamente. Constata-se ainda que os atletas brasileiros tendem a ser mais “ansiosos” e “preocupados” na competição que os portugueses. Conclui-se que ambos os grupos de atletas tendem a estar mais orientados para tarefa do que para o ego.