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Levantamento da himenopterofauna (classe Insecta) em uma em uma mata de galeria contida numa matriz de pasto, no município de Pratápolis (MG), através da armadilha de Möericke

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Abstract

7 Levantamento da himenopterofauna (classe Insecta) em uma em uma mata de galeria contida numa matriz de pasto, no município de Pratápolis (MG), através da armadilha de Möericke Resumo: O estudo foi realizado em uma mata de galeria localizada no município de Pratápolis (MG), nas se-guintes coordenadas geográficas: S20º44' 41.6" e W 46º 52' 37.6" e elevação de 777 metros, tendo como objetivo levantar a himenopterofauna a partir de coletas quinzenais, utilizando-se 6 armadilhas tipo Möericke, sendo que a cada sete dias o material era recolhido e recolocado, totalizando duas coletas ao mês. No período de agosto de 2009 a julho de 2010 foram coletados um total de 1814 exemplares de Hymenoptera, distribuídos em 21 famílias, sendo 13 delas parasitóides, o que totalizou 696 exemplares (38.37%). Destas famílias, as mais repre-sentativas foram Diapriidae (17.86%), Ichneumonidae (6.39%) e Braconidae (6.34%). A supremacia da família Diapriidae deveu-se, principalmente pelo fato da armadilha estar localizada numa área habitada por bovinos, já que a fauna fimícola possui alguns representantes Diptera, hospedeiros destes parasitóides. Quanto aos não pa-rasitóides, foram coletadas 8 famílias constituindo-se de 1118 exemplares (61.63%), sendo Formicidae a maior, representada por 1086 exemplares (59.87%). Isto, provavelmente, pode ter ocorrido devido a armadilha estar no nível do solo. A partir destes dados, pode-se concluir que apesar deste fragmento de mata de galeria se constituir numa área bastante perturbada, esta possui uma grande diversidade Hymenoptera. Palavras-chave: Himenopterofauna. Mata de Galeria. Armadilha de Möericke. Levantamento de fauna. 1 Discente do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP|UEMG). 2 Professor(a) Adjunto(a) da Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP|UEMG) INTRODUÇÃO Os organismos vivos e o seu ambiente estão insepara-velmente inter-relacionados, sendo que cada um deles in-fluencia as propriedades do outro, e a interação espécie/ ambiente é necessária para a manutenção da vida. Este nível de organização deve ser a primeira preocupação, quando se quer que a sociedade inicie a implementação de soluções holísticas para problemas que estão apare-cendo nos biomas e na biosfera (ODUM, 1988). Um dos ambientes rico em biodiversidade é o Bioma Cerrado, o qual possui várias fitofisionomias, e mata de galeria em algumas delas, sendo estas bastante representativas, ocupando 5% da área total, abrigando 33% das espécies arbóreas conhecidas do Cerrado (FELFILI et al., 2001). Tal mata constitui uma formação florestal que acom-panha rios, córregos, onde as copas das árvores se tocam de ambos os lados das margens, formando uma galeria sobre o curso d'água. Apresenta fisionomia perenifólia com vegetação sempre verde e com árvores que variam de 10 a 15 metros de altura com copas que se sobre-põem, fornecendo de 70% a 95% de cobertura arbórea (RIBEIRO & WALTER, 2001). No interior, há variação de topografia, o que diferencia os níveis de lençol freá-tico e a disponibilidade de luz, favorecendo diferenças na riqueza específica, limites entre mata e o Cerrado e densidade das árvores (SAMPAIO et al., 2000).