Revista Neurociências, 3(20), p. 404-409, 2001
DOI: 10.34024/rnc.2012.v20.8264
Introdução. A distrofia miotônica de Steinert (DMS) é a forma mais frequente das distrofias musculares, de início na idade adulta, merecendo uma atenção fisioterapêutica especializada. Objetivo. Analisar os efeitos da liberação miofascial (LMF) sobre a flexibilidade de um paciente com DMS. Método. Relato de caso de um paciente com DMS, sexo masculino, 37 anos, submetido a 6 sessões fisioterapêuticas baseadas na técnica de LMF, que consiste em uma abordagem manual da qual decorre uma pressão interativa entre a mão do terapeuta e as respostas do tecido fascial. Foram realizadas duas avaliações da flexibilidade, uma antes e outra após as sessões de tratamento. Além disso, o voluntário foi questionado sobre possíveis melhoras em suas atividades diárias após a intervenção com LMF. Resultados. Verificou-se alterações na amplitude de movimento para mais e para menos graus nas articulações avaliadas, em decorrência de uma reorganização estrutural do corpo. Segundo opinião do paciente, houve uma melhora da sua condição durante a realização de suas atividades de vida diária. Conclusão. A LMF influenciou a função da fáscia e músculo, alterando a flexibilidade articular.