A reconsideração do trabalho e das competências dos pro-fessores face às possibilidades induzidas pelo desenvolvimento tecnológico tem sido, desde meados da década de 1970, um dos temas mais debatidos no seio das instituições com responsabi-lidade pela formação docente. De assunto inicialmente restrito à comunidade de formação de professores, em particular nos departamentos universitários das áreas das Tecnologias Educa-tivas, passou em pouco mais de uma década a ocupar o foco das atenções de diversos agentes e instituições nacionais e internacio-nais (organizações não governamentais, universidades, escolas, empresas, etc.), convertendo-se, muito rapidamente, num tópico de grande relevo no contexto das agendas das políticas educativas a nível mundial (BUcHBERGER et al., 2000)...