Published in

Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Revista de Nutrição, 6(23), p. 993-1004, 2010

DOI: 10.1590/s1415-52732010000600006

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Consumo alimentar de escolares das redes pública e privada de ensino em São Luís, Maranhão

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar de 570 escolares de 9 a 16 anos das redes pública e privada de ensino, em São Luís (MA), matriculados da 4ª à 8ª séries, em 2005. MÉTODOS: Os dados de consumo alimentar foram coletados por meio de Inquérito Alimentar Recordatório de 24 horas. O consumo de energia, macronutrientes, vitamina A, vitamina C, ferro e cálcio foram comparados às Dietary Reference Intakes. Considerou-se o número de vezes em que os alimentos apareceram na dieta e o seu agrupamento foi feito de acordo com a proposta da Pirâmide Alimentar Brasileira. O teste do qui-quadrado foi utilizado na análise estatística. RESULTADOS: O baixo consumo de alimentos embutidos (em torno de 6%), o adequado consumo de carnes e ovos (95,9%) e a baixa omissão do desjejum (3,2%), almoço (2,2%) e jantar (3,1%) foram aspectos favoráveis da dieta. Por outro lado, elevado consumo de biscoitos (52,6%), baixo consumo de frutas (52,6%) e hortaliças (34,4%), elevado consumo de açúcares e doces (69,4%), óleos e gorduras (65,6%), além do consumo de refrigerantes (25,8%) e sucos industrializados (35,8%) ter sido maior do que o consumo de sucos naturais (23,4%) foram aspectos negativos da dieta. Observou-se consumo insuficiente de energia em 66,3% dos escolares, de lipídeos em 30,2%, de vitamina A em 28,7%, de vitamina C em 59,2% e cálcio em 98,8%. CONCLUSÃO: Estratégias educativas para assegurar a formação de hábitos alimentares saudáveis devem abranger conteúdos comuns e específicos, refletindo diferenças no consumo alimentar de alunos das escolas públicas e privadas.