Published in

Faculdade de Letras, Estudos Avançados, 77(27), p. 61-84, 2013

DOI: 10.1590/s0103-40142013000100006

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Glia: dos velhos conceitos às novas funções de hoje e as que ainda virão

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Green circle
Preprint: archiving allowed
Green circle
Postprint: archiving allowed
Green circle
Published version: archiving allowed
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

Descritas há mais de 150 anos, as células gliais, constituintes do tecido nervoso juntamente com os neurônios, foram consideradas até pouco tempo células de suporte do cérebro, passivas e à margem do seu funcionamento. Especialmente na última década, as neurociências foram palco de uma mudança de paradigma relacionada à função e ao papel dessas células na fisiologia e patologia neurais. Neste artigo, discutimos como os avanços acerca do conhecimento sobre os astrócitos, o mais abundante tipo glial, contribuíram para o entendimento do funcionamento cerebral. Apresentamos evidências da relação entre disfunções gliais e doenças neurodegenerativas e desordens neurológicas, discutindo o potencial papel dessas células na elaboração de abordagens terapêuticas para o sistema nervoso adulto.