Instituto Agronômico de Campinas, Bragantia, 2(51), p. 151-159, 1992
DOI: 10.1590/s0006-87051992000200004
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Foram avaliados, em dois híbridos simples de milho (Zea mays L.), Pioneer 3072 e IAC 701 x B, submetidos à deficiência hídrica, o comportamento da fotossíntese, da remobilização de N e de açúcares durante o período de crescimento dos grãos. As plantas foram cultivadas sob condições naturais, em doze tanques de alvenaria (4 m de comprimento x 0,5 m de largura x 0,6 m de profundidade) contendo terra. A deficiência hídrica foi induzida entre o 5.º e o 15.º dia após a floração, suspendendo-se a irrigação. Sem deficiência hídrica, ambos os híbridos apresentaram comportamento semelhante quanto aos parâmetros avaliados. Sob deficiência hídrica, a remobilização de açúcares e de N, a partir dos órgãos vegetativos para os grãos, foi mais intensa que nas plantas-controle, sem deficiência hídrica, e mais acentuada, tanto em açúcares como em N, no híbrido IAC 701 x B. Sob deficiência hídrica, a taxa de fotossíntese diminuiu em ambos os híbridos, sobretudo no IAC 701 x B.