Citrus aurantium L., commonly known as bitter orange, is widely used in folk medicine, but there is little data in the literature about the s on pregnancy. The aim of the present study was to evaluate the influence of essential oil obtained from fruits of Citrus aurantium on the maternal reproductive outcome and fetal anomaly incidence in rats. Pregnant Wistar rats were randomized into four groups (n minimum = 12 animals/group): G1 = control, G2 to G4 = treated with essential oil from C. aurantium at dose 125, 250 and 500 mg/kg, respectively. Rats were orally treated, by gavage, with plant essential oil or vehicle during pre-implantation and organogenic period (gestational day 0-14). On gestational day 20 the rats were anaesthetized and the gravid uterus was weighed with its contents and the fetuses were analyzed. Results showed that the treated group with 500 mg/kg presented decreased placental weights and placental index, although the treatment with bitter orange essential oil did not show any alteration in maternal reproductive performance, toxicological , changes in ossification sites, and malformation index. In conclusion, the treatment of Citrus aurantium essential oil was not teratogenic and did not alter the maternal reproductive outcome. ; Citrus aurantium L., conhecida popularmente como laranja amarga, é amplamente utilizada na medicina popular, mas há poucos dados na literatura sobre seus efeitos na gestação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influencia do óleo essencial obtido das frutas de Citrus aurantium no desempenho reprodutivo materno e na incidência de anomalias fetais em ratos. Ratas Wistar prenhes foram randomizadas em quarto grupos (n mínimo = 12 animais/grupo): G1 = controle, G2 à G4 = tratados com óleo essencial de C. aurantium nas doses de 125, 250 e 500 mg/kg, respectivamente. Ratas foram tratadas oralmente, por gavage, com óleo essencial da planta ou veículo durante os períodos de pré-implantação e organogênese (dias de prenhez 0-14). No dia 20 de prenhez as ratas foram anestesiadas e o útero foi pesado com seu conteúdo e os fetos foram analisados. Resultados mostraram que o grupo tratado com 500 mg/kg apresentou diminuição do peso e índice placentário, embora o tratamento com óleo essencial de laranja amarga não mostrou nenhuma alteração no desempenho reprodutivo materno, efeito tóxico, mudanças na ossificação e nas taxas de malformações. Concluindo, o tratamento com óleo essencial de Citrus aurantium não foi teratogênico e não alterou o desempenho reprodutivo materno.