Published in

Unpublished, 2004

DOI: 10.13140/rg.2.1.3261.3200

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Geomorfologia, património e actividades de lazer em espaços de montanha: exemplos no Portugal Central

Journal article published in 2015 by Lúcio Cunha ORCID, António Vieira
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Para actividades de turismo e lazer, para actividades desportivas ou tratamento terapêutico, para investigação científica ou Educação ambiental, os espaços rurais e, particularmente os espaços de montanha, têm vindo a ser progressivamente procurados, utilizados e fruídos, mas também consumidos e vendidos à sociedade urbana dos nossos dias. Se o património natural (e, particularmente o património geomorfológico) potencia a procura, a fragilidade ambiental dos espaços rurais em geral e dos espaços de montanha, em particular, implica rigorosos cuidados de gestão de modo a não delapidar um património que não é só de agora, nem só de alguns. Aproveitando as potencialidades dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG’s), pretende-se criar um modelo de gestão para actividades de lazer e turismo nos espaços de montanha em que se integram, entre outros: o inventário dos recursos naturais e, particularmente, do património geomorfológico; as ofertas a nível de infra-estruturas para turismo e lazer; as áreas particularmente sensíveis ou com necessidades particulares de preservação; e os locais e itinerários para diferentes tipos de actividades. Pretende-se aplicar este modelo a dois espaços rurais tradicionais de montanha do Centro de Portugal, as Serras de Sicó e do Montemuro, diferentes entre si, na sua posição, na dimensão, na altitude e nas características geológicas, geomorfológicas e ambientais. Nestas serras, integradas na rede Natura 2000, as actividades turísticas formais estão ainda numa fase incipiente, ainda que sejam sistematicamente visitadas por grupos informais de passeantes e, sobretudo, muito utilizados para actividades desportivas de sabor radical (montanhismo; escalada; slide; canoagem e “rafting”; rappel; espeleologia), pelo que este instrumento parece ser de utilidade para autarquias e outras entidades com responsabilidade de gestão do território.