Fundação UNI, Interface : Comunicação, Saúde, Educação, 54(19), p. 443-454, 2015
DOI: 10.1590/1807-57622013.0822
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Este estudo analisa os determinantes contextuais da implantação da descentralização da vigilância epidemiológica para a Equipe de Saúde da Família, em um município do estado da Bahia, Brasil. Trata-se de pesquisa avaliativa, adotando-se o modelo político da análise de implantação. Os dados foram obtidos mediante a análise de documentos e entrevistas semiestruturadas aplicadas a gestores e trabalhadores da saúde. Emergiram cinco temas: Planejamento; capacitação de recursos humanos; organização do processo de trabalho; articulação intrainstitucional; organização da Unidade de Saúde da Família. Os resultados revelam dificuldades tais como: precária infraestrutura das unidades de saúde, flexibilização das relações de trabalho, rotatividade dos trabalhadores da saúde. O estudo aponta para a necessidade de participação dos atores no processo de implementação da política de descentralização da vigilância epidemiológica para um micro-espaço de intervenção que é o Programa de Saúde da Família.