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Revista Eletrônica de Farmácia, 2(4)

DOI: 10.5216/ref.v4i2.3060

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UTILIZAÇÃO E COMÉRCIO DE PLANTAS MEDICINAIS EM CAMPINA GRANDE, PB, BRASIL

Journal article published in 2007 by Rômulo R. da N. Alves ORCID
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Abstract

A medicina oficial a cada dia que passa é um elemento de difícil acesso para a maioria do povo brasileiro dado os altos custos das consultas médicas e dos remédios. O presente trabalho teve como objetivo principal inventariar as plantas com usos terapêuticos, comercializadas em mercados e feiras livres do Município de Campina Grande, Paraíba, Brasil. O trabalho consistiu em uma pesquisa descritiva, realizado através de observações sistemáticas, tendo, como principal técnica metodológica, um questionário padronizado para os comerciantes de plantas medicinais. Realizou-se a coleta de dados no período de julho de 2004 a fevereiro de 2005. Os comerciantes de ervas da cidade de Campina Grande apresentam baixo grau de escolaridade e possuem renda salarial baixa, sendo o comércio de plantas medicinais a sua principal fonte de renda, evidenciando a importância sócio-econômica dessa atividade. Os resultados evidenciaram o comércio de 25 espécies medicinais, as quais são indicadas para tratamento de 39 enfermidades. Inflamação foi a doença com maior número de citações de uso, seguida de diabetes e gastrite. Em relação à forma de preparação das plantas, observou-se a predominância dos chás (76%), lambedor – mistura de ervas e outros produtos como mel ou açúcar (14%) e uso tópico e banho (com ervas) (10%). Embora o uso de plantas medicinais seja uma alternativa terapêutica importante, alerta-se para que as condições sanitárias de manutenção e estocagem dos produtos comercializados mostraram-se precárias, evidenciando a possibilidade de contaminações microbiológicas e alertando para o risco que isso pode acarretar a saúde dos usuários. Certamente, faz-se necessária a implementação de medidas sanitárias e de educação que contribuam para o uso racional de plantas medicinais. 10.5216/ref.v4i2.3060