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Universidade do Estado de Santa Catarina, Revista de Ciências Agroveterinárias, 1(22), p. 52-62, 2023

DOI: 10.5965/223811712212023052

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Cobertura de polietileno e fontes de adubo podem reduzir bicho-mineiro e ácaro-vermelho em cafeeiro?

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Abstract

A cafeicultura vem crescendo cada vez mais no Brasil e, diante disso, tecnologias são desenvolvidas constantemente para obtenção de maiores produtividades. Nesse contexto, vem sendo estudado o efeito do mulching de polietileno e fontes de adubo na cafeicultura. O objetivo desse trabalho foi avaliar a incidência de bicho-mineiro e ácaro-vermelho em cafeeiro em função do uso do mulching de polietileno e adubos (liberação controlada e convencional). A pesquisa foi realizada na área experimental da Universidade Federal de Uberlândia – Campus Monte Carmelo, Minas Gerais, com a cultivar de Coffea arabica IPR 100, com delineamento em blocos casualizados e quatro repetições. Foram testados os seguintes tratamentos: T1 - mulching dupla face branco/preto com adubo convencional; T2 – mulching dupla face branco/preto com adubo de liberação controlada; T3 – mulching dupla face prata/preto com adubo convencional; T4 – mulching dupla face prata/preto com adubo de liberação controlada; T5 – Sem mulching com adubo convencional; T6 – Sem mulching com adubo de liberação controlada. As avaliações ocorreram quinzenalmente de julho de 2020 a dezembro de 2020, mediante a constatação da presença ou ausência de ácaro-vermelho e de lagartas de bicho-mineiro. Os picos de densidade populacional para bicho-mineiro ocorreram no período de julho a outubro de 2020, e para ácaro-vermelho no mês de agosto, devido à baixa umidade relativa do ar e precipitação. Assim, conclui-se que a utilização do mulching dupla face prata/preto proporcionou maior atratividade do bicho-mineiro-do-cafeeiro. Já as fontes de adubo não influenciaram na probabilidade de ocorrência deste inseto-praga. Além disso, os adubos convencionais, bem como os de liberação controlada, e a ausência/presença de coberturas do solo, não influenciaram na incidência de ácaro-vermelho em cafeeiros da região do Cerrado Mineiro.