O futebol feminino vem crescendo em popularidade, especialmente nas duas últimas décadas, onde não só a qualidade das jogadoras aumentou, mas também o próprio profissionalismo. Este crescimento poderá levar a que existam no futebol feminino problemas, efeitos, entre outras temáticas, como existem no futebol masculino, nomeadamente o Efeito da Idade Relativa (EIR) no futebol de formação. O EIR é caracterizado pela diferença da idade biológica das crianças e adolescentes na mesma faixa etária. O objetivo do presente estudo é perceber se existe o EIR no futebol de formação feminino de português, desconhecidos que são os estudos nesta área para este setor. Para o efeito foram recolhidas, no site “www.zerozero.pt” informações sobre 232 jogadoras inscritas das 8 equipas de formação femininas que disputaram a Liga Feminina Nacional Sub19 na época 2019/2020. De seguida foram recolhidas as datas de nascimento, que por sua vez foram agrupadas em quartis: Quartil 1 “Q-1” (janeiro a março), Quartil 2 “Q-2” (abril a junho), Quartil 3 “Q-3” (julho a setembro) e Quartil 4 “Q-4” (outubro a dezembro). Depois de efetuada uma análise descritiva dos dados recolhidos, foi utilizado o teste não paramétrico do Qui-quadrado (χ2) para verificar se existiam diferenças ao nível da composição dos quartis. Com este estudo, foi possível concluir que não existe o EIR no futebol de formação feminino português ao nível da Liga Feminina sub 19 (época 2019/2020). Também se comprovou não existir qualquer EIR nas equipas que se qualificaram para o Play off de Apuramento de Campeão comparando com as restantes.