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Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 3(15), p. 330-334, 2020

DOI: 10.18378/rvads.v15i3.7810

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Microbiologia da água de poços semiartesianos da zona rural de Aparecida D’Oeste, São Paulo

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A qualidade e inocuidade da água são fatores importantes para a saúde pública, pois a mesma pode servir como veiculadora de patógenos que causam diversas enfermidades nos seres humanos e animais. O objetivo da pesquisa foi avaliar a qualidade microbiológica da água de poços semiartesianos da zona rural de Aparecida D’Oeste, São Paulo, verificando os principais fatores associados à sua contaminação. O estudo foi realizado em 50 propriedades rurais. As amostras foram coletadas em frasco de vidro com tampa estéril de 1000 mL estéril, na válvula de saída do poço, após prévio bombeamento de 10 minutos. As amostras foram submetidas à determinação do número mais provável de coliformes totais, coliformes termotolerantes e contagem de microrganismos mesófilos. Para contagem de mesófilos e verificação da presença de coliformes totais e termotolerantes, utilizou-se Ágar Triptone Soja, Caldo Lauril Sulfato, Caldo Verde Brilhante e Ágar de Levine. As colônias que não foram identificadas como Escherichia coli foram submetidas a testes bioquímicos. No período de estiagem, 31 propriedades (62%) apresentaram presença de mesófilos, 39 de coliformes totais (78%) e 14 coliformes termotolerantes (28%), sendo estes E. coli, Klebsiella spp., e Enterococcus spp. No período das chuvas, 21 propriedades (42%) apresentaram presença de mesófilos, 33 coliformes totais (66%) e 7 coliformes termotolerantes (14%), sendo estes E. coli, Klebsiella spp., Enterococcus spp., Proteus spp. e Salmonella spp. Pode-se concluir que existe contaminação nas águas de poços semiartesianos e que é de grande importância promover trabalho de educação a população sobre a importância da qualidade da água e das doenças de veiculação hídrica.