Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Anna Nery, 3(25), 2021
DOI: 10.1590/2177-9465-ean-2020-0301
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Resumo Objetivo Comparar a percepção de estudantes de enfermagem e as contribuições do ensino com simulação clínica ou aula prática convencional em laboratório de habilidades, na primeira experiência clínica hospitalar. Método Pesquisa descritiva, qualitativa, envolvendo estudantes de graduação em enfermagem de uma universidade pública do Brasil, submetidos à simulação clínica de alta fidelidade ou aula prática convencional, ocorrida entre 2015 e 2016. Para avaliação dos dados, utilizaram-se a nuvem de palavras e a análise de similitude do software IRAMUTEQ®. Resultados Participaram 54 estudantes, sendo 27 em cada grupo. As palavras mais evocadas pelo grupo simulação foram: “paciente real, não, mais e simulador”, relacionadas à capacidade de reflexão quanto ao seu conhecimento e preparo. As mais evocadas no grupo prática convencional foram: “mais, não, muito e sentir”, relacionadas com a percepção de que a aula convencional ajuda na aquisição de habilidades, contudo, é necessária maior frequência. Conclusão As duas estratégias contribuíram positivamente para a primeira experiência clínica hospitalar. Porém, a simulação proporcionou uma visão crítico-reflexiva sobre as competências, deficiências e maior autoconfiança em relação à prática convencional. Este estudo fortalece as evidências dos benefícios proporcionados pelo ensino baseado em simulação, e a importância de instituições de ensino fazerem uso adequado dessa estratégia.