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Saúde (Santa Maria), 1(46), 2020

DOI: 10.5902/2236583441656

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Consumo de alimentos ultraprocessados por idosos frequentadores de uma clínica integrada de saúde em São Paulo

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Abstract

Objetivo: avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados por idosos atendidos em uma clínica escola de saúde em São Paulo, considerando o seu estado nutricional, sexo e presença ou não de hipertensão. Métodos: Estudo transversal com 78 idosos (≥ 60 anos de idade), de ambos os sexos, realizado com frequentadores de uma Clínica integrada de Saúde. Os dados foram coletados entre janeiro de 2013 e dezembro de 2018. Esta pesquisa faz parte do projeto de pesquisa temático denominado: “Avaliação Interdisciplinar da Saúde do idoso”. As variáveis quantitativas foram testadas para normalidade pelo teste de Kolmogorov Smirnov, não apresentando normalidade. Portanto, diferenças entre as médias de consumo de ultraprocessados entre idosos e idosas, hipertensos e normotensos, eutróficos e sobrepeso, foram analisadas por teste Mann-Whitney (p0,05). Resultados: Identificou-se que 65,4% (n=51) dos indivíduos eram normotensos e 34,6% (n=27) eram hipertensos. Notou-se que os idosos apresentaram um maior consumo de refrigerante, hambúrguer e biscoito recheado do que as idosas, os eutróficos apresentaram um maior consumo de pão de forma/bisnaguinha do que os indivíduos com sobrepeso e os hipertensos apresentaram maior consumo de margarina quando comparados aos normotensos. Conclusão: As ações de prevenção de fatores de risco para as DCNT, como a hipertensão, além da promoção de hábitos de vida saudáveis focadas na redução do consumo de alimentos ultraprocessados, são componentes fundamentais para contribuir para uma melhor qualidade de vida nessa faixa etária, principalmente entre as mulheres idosas, que apresentaram maior prevalência de hipertensão e maior consumo de ultraprocessados como biscoito recheado, refrigerante e hambúrguer.