Cistos são cavidades patológicas recobertas por tecido epitelial. Os cistos periapicais são as lesões císticas mais comuns dos maxilares e originam-se de um granuloma, através de um processo inflamatório crônico, que estimula a proliferação de remanescentes epiteliais na região do periápice. São assintomáticos e considerados achados radiográficos. O tratamento dos cistos periapicais varia de acordo com a extensão da lesão. Objetivo: Descrever um caso clínico da remoção de um cisto periapical combinada à apicectomia, retrobturação e preenchimento da cavidade cística com concentrado sanguíneo. Relato de caso: Paciente E.L.G, sexo masculino, 43 anos, procurou a clínica odontológica com queixa principal de “dentes quebrando”. Durante anamnese e exame clínico foi notado um aumento volumétrico de consistência mole no fundo do rebordo vestibular anterior da maxila, sintomático ao toque, na região dos incisivos direitos. Foi solicitada uma radiografia panorâmica e pôde-se observar uma lesão radiolúcida de limites definidos; com margem de esclerose óssea, de aproximadamente um centímetro e meio em seu maior diâmetro, unilocular, arredondada, envolvendo o ápice radicular do dente 12 e estendendo-se para a região do dente 11. O exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico de cisto periapical. Foi realizada curetagem cística seguida de apicectomia e retrobturação com MTA. Para promoção do reparo ósseo, optou-se pelo preenchimento da cavidade cística com biomaterial A-PRF+. Considerações: O A-PRF+ apresentou-se como uma alternativa de relevante importância no controle do quadro inflamatório, auxiliando no processo de reparo dos tecidos moles e duros.