A mortalidade por doenças cardiovasculares representa 28% do total de óbitos ocorridos no Brasil nos últimos cinco sendo a principal causa de morte no mundo. Como prevenção destes eventos, são utilizadas medidas não farmacológicas e farmacológicas através do uso das estatinas. A sinvastatina se encontra nesta classe, sendo uma das mais prescritas no Brasil devido à sua ampla disponibilidade no sistema de saúde, entretanto embora a mesma seja bem tolerada, não está isenta de eventos adversos e cautela quanto ao seu uso, necessitando de monitoramento a fim de garantir sucesso na farmacoterapia do paciente e o seu bem-estar. Este trabalho objetiva traçar o perfil de utilização de usuários da sinvastatina no Brasil, contribuindo para estabelecimento de uma percepção cada vez mais precisa em relação ao uso do medicamento e aos problemas que podem ser desencadeados mediante o seu uso. Realizou-se uma pesquisa de revisão bibliográfica realizada a partir de buscas nos bancos de dados da Scielo e Lilacs. A grande maioria da população que utiliza medicamentos são os idosos, uma vez que os mesmos se encontram poli medicados devido à presença de mais de uma comorbidade, aumentando assim o risco à problemas relacionados à medicamentos, intervenções na farmacoterapia e impactos no bem-estar e qualidade de vida do paciente. Os estudos encontrados contribuíram para a caracterização dos pacientes que utilizam medicamentos, entretanto observou-se a ausência de estudos específicos relacionados ao uso da sinvastatina, tornando-se essencial a realização de pesquisas diretas e futuras sobre o perfil de utilização da sinvastatina pelos usuários.