Com as mudanças ocorrias no mundo do trabalho nos últimos anos, tem exigido que organizações e trabalhadores modifiquem suas estratégias de atuação visando maior eficiência e produtividade com menor adoecimento laboral. Neste contexto, a gestão tem incentivado seus talentos a se reinventarem, condição a qual, poderá intensificar pressões no ritmo de trabalho e responsabilidades tornando precário os processos de trabalho, colocando em risco a saúde do trabalhador, especialmente, no que se refere ao transtorno mental. Sendo assim, tais exigências, seja de forma sutil ou não, consciente ou não, poderá se inserir num processo de humilhação e na criação de baixo vínculo do trabalhador com a organização. Com isso, o presente artigo tem como objetivo avaliar o quanto o suporte organizacional e ao assédio moral influenciaria no transtorno mental leve no ambiente de trabalho. Participaram do estudo, 212 trabalhadores, com idades variando de 20 a 67 anos, a maioria do setor privado, mulheres, com estado civil casadas e com uma média de 9,19 anos de tempo de serviço. As análises dos dados referentes análise descritivas realizadas no SPSSWIN, em sua versão 24.0, foram: alfa de Cronbach, regressão linear e ANOVA. Observou-se que as escalas utilizadas apresentaram indicadores psicométricos confiáveis para a referida amostra e que a hipótese relativa ao suporte organizacional, assédio moral no trabalho quanto preditores, do transtorno emocional foram confirmadas, bem como, no cálculo da Anova, aqueles que apresentaram escores no baixo suporte organizacional e maior no assédio moral, provavelmente, apresentará maior transtorno emocional (ansiedade, depressão e estresse). Com base nestes resultados, uma dinâmica organizacional que tenha um menor apoio e/ou conduza o trabalhado ao baixo vínculo laboral, poderá contribuir para o assédio moral, qual influenciará no surgimento do transtorno emocional.