Objetivou-se discutir as representações sociais sobre a punção venosa periférica, à autopercepção sobre suas etapas, manifestações de trauma vascular e condutas pós-retirada do cateter segundo adultos hospitalizados. O delineamento adotado foi qualitativo segundo a abordagem processual das Representações Sociais. Pesquisa realizada em um hospital privado em que participaram pessoas internadas nos setores clínico-cirúrgicos com veias puncionadas para fins terapêuticos com idade ≥18 anos. Coletados dados: caracterização, perfil de experiências com a punção, entrevista individual em profundida gravada e técnica de recorte e colagem de gibi a partir de questões norteadoras. Dados tratados em softwares SPSS versão 26 e NVivo Pro11®. Participaram 148 pessoas que identificaram sangramento, dor e equimose como manifestações de trauma vascular; uso de esparadrapo como cobertura e não utilizavam compressas locais. As figuras selecionadas aproximaram-se dos conteúdos representacionais e retrataram autopercepções/expectativas sobre a punção. Conclui-se que a punção foi tolerada pelos usuários como integrante da terapêutica e está vinculada a expectativas de melhora.