Research, Society and Development, 9(10), p. e27310918045, 2021
Objetivo: Avaliar o efeito agudo da força muscular periférica (FMP) de indivíduos hospitalizados com doenças respiratórias submetidos em um protocolo de mobilização precoce associado ou não ao cicloergômetro. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado envolvendo 16 pacientes hospitalizados com doenças respiratórias, dividido aleatoriamente em grupo Mobilização Precoce (MP), que realizou uma sessão de fisioterapia convencional, e grupo Mobilização Precoce associado ao Cicloergômetro (MP+C), submetidos a uma sessão de fisioterapia convencional e exercícios ativos em cicloergômetro. Foram avaliados os parâmetros cardiorrespiratórios e FMP, nos momentos pré e pós-intervenção, através do Teste de Argolas de 6 minutos (TA6) e teste de Força de Preensão Palmar (FPP). Os dados foram expressos em (média e desvio-padrão) para dados paramétricos e (mediana e intervalo interquartil) para dados não paramétricos, pelo programa GraphPad Prism 8.0, foi calculado o percentual de variação delta e foram realizados teste t student (pareado e não pareado), Wilcoxon, one-way ANOVA e pós teste de tukey, Kruskal-Wallis e pós teste de Dunn, sendo o nível de significância adotado para o tratamento estatístico de (p<0,05). Resultados: O TA6 revelou diferença estatística quando comparados pré e pós-intervenção do grupo MP e MP+C, respectivamente (p=0,01) e (p=0,006). O teste de FPP revelou diferença estatística significativa quando comparados pré e pós- intervenção do grupo MP e MP+C, respectivamente (p=0,03) e (p=0,008). Conclusão: Os resultados sugerem que a mobilização precoce associada ou não ao cicloergômetro pode demonstrar aumento significativo da força muscular periférica, confirmado através do TA6 e FPP, que demonstraram serem métodos seguros e eficazes.