Research, Society and Development, 11(10), p. e275101119423, 2021
DOI: 10.33448/rsd-v10i11.19423
Objetivo: Identificar as evidências disponíveis na literatura nacional e internacional sobre as percepções de profissionais do Atendimento Pré-hospitalar (APH), em relação ao atendimento de urgência e emergência (crise) em psiquiatria. Método: Revisão integrativa de artigos publicados em inglês, português e espanhol. Para o levantamento, utilizou-se as bases de dados eletrônicas, BDENF, Lilacs e MEDLINE, utilizando os descritores de forma combinada “Atendimento pré-hospitalar” and “psiquiatria”. A pesquisa foi realizada por meio da Rede BVS Brasileira/Biblioteca virtual em saúde em setembro de 2020, sendo selecionados sete artigos de forma criteriosa. Resultado: Na maioria dos estudos analisados, os resultados apontam que os profissionais que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) apresentam receio, medo e falta de preparo no atendimento frente à crise psíquica, tornando o atendimento patologizante e estigmatizante. Conclusão: os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ainda estão atrelados a um atendimento hospitalocêntrico, biomédico, de modelo manicomial, predominando o medo e uma lacuna no conhecimento técnico e científico. Apesar das mudanças adquiridas a partir da reforma psiquiátrica, o atendimento continua embasado na doença e no estigma que esta sugere.