Research, Society and Development, 13(10), p. e105101321031, 2021
DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21031
A indústria de etanol a partir de grãos vem crescendo no Brasil devido a disponibilidade de milho gerando grande diversidade e quantidade de coprodutos para alimentação animal. Esses coprodutos podem ser ingredientes para a indústria suinícola desde que se conheça sua composição. Objetivou-se referenciar a composição química e nutricional para suínos de coprodutos brasileiros. Foram realizadas determinações de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), tamanho de partículas (TP), e energia bruta (EB), digestível (ED), metabolizável (EM), líquida (EL) além de lisina total (LT) e digestível (LD) via equações de predição de nove coprodutos de etanol de milho. Houve expressiva variação na composição química e física dos coprodutos brasileiros analisados o que influenciou em variabilidade nos valores de energia e lisina. As maiores amplitudes de valores foram registrados para MS, MM, EB, LT e LD. Os maiores valores para PB foram registrados no HP-DDGS seguido pelos DDG´s da U2 e da U4, enquanto os menores valores de MS e FDN foram encontrados nos solúveis. Os maiores valores de ED, EM e EL foram registradas no HP-DDGS, WDG e DDGS da usina U1. O HP-DDGS apresentou a melhor composição química, física e nutricional sugerindo maior aptidão para uso em dietas para suínos.