O envelhecimento feminino representa um desafio de priorizar medidas de prevenção e promoção da saúde, e se destaca a atenção ao climatério e menopausa. O presente trabalho se propôs a conhecer e analisar o nível de informação das mulheres na fase do climatério, atendidas numa unidade de saúde da família (USF) de Recife - PE. Os dados foram obtidos através de entrevista estruturada aplicada após a consulta seguindo todas diretrizes de ética em pesquisa. As respostas das 20 voluntárias, de 45 a 79 anos, evidenciaram o perfil destas mulheres, os sintomas e problemas mais frequentes e quais as principais mudanças identificadas nesta fase. A maioria das mulheres relatou vivenciar ondas de calor e sintomas psicológicos, como mal-estar e irritação. Além de relacionarem a fase do climatério com sentimentos negativos. Foram evidentes a desinformação das usuárias e a necessidade de melhor suporte e orientação por parte dos profissionais de saúde. Ainda, ficou claro a importância de valorizar a influência da família sobre a adaptação, a ser considerada pela equipe multidisciplinar. Diversificadas foram as experiências relatadas, reafirmando que cada mulher vive esta fase de maneira individual, assim como deve ser a adequação de seu acolhimento, de forma individualizada, integrada e respeitosa.