Published in

Research, Society and Development, 16(10), p. e339101623709, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i16.23709

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Representações sociais sobre a velhice, o envelhecer e o ser velho segundo homens e mulheres idosos

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Objetivo: Analisar as representações sociais sobre a velhice, o envelhecer e o ser velho segundo homens e mulheres idosos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici, junto a pessoas velhas residentes em bairro de classe média na Região Metropolitana de Salvador – Bahia – Brasil. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado, com questões abertas formuladas pelos pesquisadores, que foram gravadas e transcritas integralmente e passaram por análise de conteúdo temática. Resultados: Os 60 participantes da pesquisa – 30 homens e 30 mulheres – apresentaram uma média de 73 anos e de 72 anos, respectivamente. Quanto às representações sociais investigadas, emergiram, principalmente, as seguintes categorias: a velhice como processo natural de vida; limitação física/cansaço; e questão subjetiva; o envelhecer como aceitar finitude com limites e mudanças; ter sabedoria/experiência; e tempo passar/viver bastante; e o ser velho como tempo de vida ter passado/ter mais limitações; ter experiência de vida/sabedoria; e acha que não tem que aprender ou fazer mais nada/perder otimismo. Conclusão do estudo: As representações sociais dos idosos pesquisados são diferentes quanto às principais categorias que destacamos, com conteúdos relacionados a conhecimentos/práticas sociais vinculados a desenvolvimento humano, limitações, passagem do tempo, sapiência e questões subjetivas. Compreendemos com os resultados que ser velho é um desafio para os participantes, em especial, tendo em vista as consequências negativas apontadas, ora naturalizadas, ora apresentadas como socialmente construídas e experienciadas no cotidiano nessa fase do desenvolvimento humano, tanto que, geralmente, não se reconhecem como velhos.