Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Anna Nery, (26), 2022
DOI: 10.1590/2177-9465-ean-2021-0307
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Resumo Objetivo Analisar o perfil das pessoas com estomias intestinais e/ou urinárias acompanhadas em serviço de estomaterapia, conforme variáveis sociodemográficas e clínicas. Método Trata-se de um estudo transversal, realizado com 90 usuários do serviço de estomaterapia. A coleta foi realizada de janeiro a fevereiro de 2020, por meio de dois instrumentos: COH-QOL-Ostomy, adaptado e traduzido para o contexto brasileiro; e City of Hope Quality of Life – Ostomy Questionnaire, instrumento original com questionário elaborado pelas próprias pesquisadoras, contemplando os aspectos sociodemográfico e clínico. Esses dados foram transferidos e organizados no Software Statistical Package for the Social Science, versão 22. Resultados Foram identificados quatro grupos distintos. No cluster 1, o grupo possui de duas a três complicações associadas ao estoma e 52,9% possuem colostomia. No cluster 2, 45% não apresentam nenhuma complicação e 70% têm urostomia. Já no cluster 3, a totalidade do grupo apresenta uma complicação e colostomia. E no cluster 4, nenhum participante do grupo apresenta complicação e todos têm colostomia. Conclusão e implicações para a prática O estudo proporcionou a geração de dados que podem auxiliar no planejamento do trabalho desenvolvido pelas equipes de saúde junto aos pacientes estomizados.