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Research, Society and Development, 2(11), p. e29511225762, 2022

DOI: 10.33448/rsd-v11i2.25762

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Potencial de utilização de resíduos da cultura de soja tratados com água e hidróxido de sódio para produção de painéis aglomerados

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Abstract

O Brasil é um dos maiores produtores de soja e, consequentemente, gera uma grande quantidade de resíduos provenientes dessa cultura, os quais poderiam ser aproveitados na confecção de aglomerados. Este trabalho objetivou analisar as características físico-mecânicas de painéis aglomerados, produzidos com partículas de resíduos de soja e eucalipto, tratadas em água fria e hidróxido de sódio. Adotou-se uma proporção de 50:50 de partículas de eucalipto e casquilho de soja. A densidade nominal dos painéis foi 0,60 g/cm³. Foi utilizado adesivo uréia-formaldeído com teor de sólidos de 12 %. Foram adotados três tratamentos: partículas tratadas com água fria e partículas tratadas com NaOH (com concentração de 1%, além de um tratamento com partículas controle. Os componentes químicos dos materiais lignocelulósicos foram quantificados para as três situações. Os parâmetros do ciclo de prensagem foram: 4 MPa (pressão), 150 °C (temperatura), durante 8 min. Foram observadas reduções nos teores de extrativos totais, após os tratamentos. Em relação às propriedades físicas, os tratamentos aplicados nas partículas não demonstraram eficiência, pois não trouxeram melhorias para a estabilidade dimensional dos painéis e nenhum dos tratamentos atingiram ao valor mínimo especificado pela norma utilizada. Para as propriedades mecânicas, os painéis produzidos com partículas tratadas com água atenderam as exigências para o MOE. Para as propriedades de tração perpendicular e dureza Janka, todos os painéis alcançaram os valores especificados pela NBR 14810 (2013). As outras propriedades testadas (MOR, APS e APT) não atenderam a norma. Os tratamentos aplicados nas partículas de soja e eucalipto não demonstraram eficiência para as propriedades físicas, porém algumas propriedades mecânicas atenderam aos requisitos mínimos da NBR 14810 (2013) para painéis não estruturais para uso interno em ambiente seco (Tipo P2).