Published in

Headache Medicine, Supplement(12), p. 49, 2021

DOI: 10.48208/headachemed.2021.supplement.49

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Perfil Clínico e Epidemiológico de Universitários com Migrânea Durante a Pandemia COVID19

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Introdução Os serviços que atendem pacientes com cefaleia precisam se adaptar a este momento pandêmico, minimizando consultas presenciais, mas mantendo os cuidados em saúde, orientando os pacientes a aderirem ao tratamento sugerido, e evitando gatilhos desencadeadores da migrânea. Objetivo Descrever o perfil clínico e epidemiológico de universitários com migrânea durante a pandemia COVID19. Material e Métodos Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal entre acadêmicos de uma Universidade de Salvador, Bahia, no período de dezembro de 2020 a junho de 2021. Foram convocados por meio de aplicativo de mensagem instantânea WhatsApp® (WhatsApp Inc. Facebook Inc.) e direcionados via link para acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), preenchidos via aplicativo de gerenciamento de pesquisa - Google Forms (Google LLC®, Califórnia, Estados Unidos). Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê̂ de Ética em Pesquisa 4.351.573. Resultados Dentre os 83 universitários entrevistados 85,5% apresentaram migrânea, 89,2% eram do sexo feminino, com média de idade de 25 anos (+/- 6,9), 81,9% solteiros e 41% de cor preta. Dentre os entrevistados, 13,3% apresentaram dificuldade em abrir a boca, 30,10% sentiam dor na região de têmporas ou próximo ao ouvido durante a mastigação, fonação ou deglutição; e 27,7% referiram ruídos ao mastigar falar ou bocejar, 55,4% cursaram com cervicalgia, 53% apresentaram rigidez no pescoço e 66,3% referiram dor irradiada para os braços. 15,5% apresentaram diagnóstico de COVID, 55,5% apresentaram cervicalgia. O consumo de medicamentos sintomáticos para migrânea passou de menos de uma vez ao mês (45,8%) para 1 a 4 vezes ao mês (60,2%). Conclusões O perfil clínico e epidemiológico de universitários com migrânea durante a pandemia COVID 19 foram mulheres jovens, solteiras, com sinais e sintomas de DTM e cervicalgia.