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Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 5(12), p. 698-709, 2021

DOI: 10.6008/cbpc2179-6858.2021.005.0054

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Logística, indicadores socioeconômicos e perdas pós-colheita de hortifrútis em cinco cidades Maranhenses

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Abstract

O segmento de hortifrútis ocupa lugar de destaque no agronegócio brasileiro, entretanto enfrenta entraves quanto a perdas pós-colheita. Os estudos sobre esse tema são escassos no Maranhão, especialmente em municípios de pequeno porte. Diante disso, objetivou-se realizar um levantamento socioeconômico e de perdas pós-colheita de hortifrútis no mercado varejista de Afonso Cunha, Codó, Coroatá, Santa Filomena e São Mateus do Maranhão. O estudo foi conduzido através de entrevistas diretas em 76 estabelecimentos, através de um questionário composto por perguntas objetivas, relacionadas a aspectos socioeconômicos, manuseio, transporte, armazenamento, comercialização e perdas pós-colheitas de hortifrútis. Conclui-se que a maioria dos comerciantes apresenta baixo conhecimento técnico de produção (89%), gestão (71%) e comercialização (62%) de hortifrútis. O grau de escolaridade é predominantemente incipiente e apenas 16% apresentam curso superior. A renda mensal abrange um a dois salários mínimos (66%). As frutas e hortaliças apresentam procedência externa, majoritariamente da Bahia, Ceará e Piauí (85%). Banana e tomate exibem o maior volume ofertado e estão presentes em mais de 90% dos estabelecimentos visitados. Entre as frutas, 69,23% apresentam perdas relativas de magnitude média a alta, ao passo que 100% das hortaliças analisadas estão nesse patamar de perdas. As desordens fisiológicas são os principais agentes causais e englobam amadurecimento precoce, murchamento, enrugamento da epiderme, brotamento e coloração desuniforme. Torna-se evidente a necessidade de capacitação dos comerciantes quanto a aspectos de gerenciamento e boas práticas pós-colheita, de modo que haja melhorias na qualidade dos hortifrútis ofertados, segurança alimentar e desenvolvimento socioeconômico.