Published in

Research, Society and Development, 3(11), p. e4011326206, 2022

DOI: 10.33448/rsd-v11i3.26206

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Comercialização e utilização de agrotóxicos no município de Crisópolis-BA

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

A expansão da produção agrícola e pecuária no Brasil levou a intensificação da utilização de produtos agrotóxicos, fato preocupante diante dos efeitos negativos desses produtos sobre o meio ambiente e saúde humana. A Bahia é um dos principais estados consumidores de agrotóxicos e trabalhos prévios no município baiano de Crisópolis-BA demonstraram ampla utilização desses produtos por sua população. Considerando o potencial lesivo dos agrotóxicos, fica evidente a importância de investigações referentes à sua comercialização para identificação de eventuais problemas e planejamento de ações corretivas. Nesse âmbito, a presente pesquisa teve o objetivo de investigar variáveis relacionadas à comercialização de agrotóxicos no município de Crisópolis-BA no ano de 2021. Dessa forma, informações foram levantadas junto aos estabelecimentos de comercialização de agrotóxicos do município por meio de observações e aplicação de questionários aos proprietários e funcionários dos estabelecimentos. Os dados foram analisados utilizando estatística descritiva e inferencial. Os resultados demonstraram maior tendência de vendas para os produtos com o princípio ativo 2,4-D + picloram. Esses dados sugerem grande demanda e manipulação desses produtos pela população, o que é motivo de preocupação considerando seu potencial toxicológico (classes toxicológicas I). Além disso, verificou-se a preponderante falta de conhecimento por parte dos vendedores acerca do uso seguro dos agrotóxicos. Dado preocupante posto que a ausência da informação sobre o seu manejo correto implica um maior risco de exposição, podendo contribuir para intoxicação do trabalhador rural por esses produtos.