Published in

Research, Society and Development, 4(11), p. e58711427748, 2022

DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27748

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Efeito antifúngico de α-pineno isolado e em associação com antifúngicos frente às cepas de Candida albicans

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Causada por fungos do gênero Candida spp., a candidíase é relatada como problema de saúde pública, ocasionando infecções superficiais e sistêmicas. O aumento de cepas resistentes isoladas e a elevada toxicidade dos antifúngicos convencionais, têm estimulado a busca por alternativas a este cenário, tais como bioprodutos ou compostos isolados, como exemplo, os terpenos. Desta maneira, faz-se importante investigar a atividade antifúngica de α-pineno isolado e em associação com antifúngicos frente a cepas de Candida albicans. Para isso foram determinadas a Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a Concentração Fungicida Mínima (CFM), pela técnica de microdiluição em caldo do terpeno isolado e o ensaio de associação (checkerboard) entre o α-pineno e antifúngicos, como fluconazol e anfotericina B. O α-pineno apresentou uma CIM entre 128 e512 µg/mL e a CFM teve os mesmos valores de CIM frente às cepas 8 cepas ensaiadas. As demais concentrações não foram possíveis determinar a CFM, devido ao crescimento fúngico ser maior ou igual a CIMx4 (limite do teste). No ensaio de associação, a interação α- pineno e fluconazol foi indiferente, já as combinações entre α-pineno com a anfotericina B e a nistatina obtiveram efeitos sinérgicos. Assim, este estudo fortalece o α-pineno como um promissor agente antifúngico, pois este exibiu forte atividade inibitória frente a cepas de Candida albicans., com natureza fungicida. Adicionalmente, há a possibilidade deste ser utilizado de forma associativa aos derivados poliênicos (anfotericina B ou nistatina) como alternativa no tratamento da candidíase. Deve-se destacar que mais estudos precisam ser realizados acerca do mecanismo de ação e toxicidade deste composto.