Um dos maiores problemas da sociedade contemporânea globalizada é a necessidade de positivar o tempo privado e pessoal com foco na saúde mental e física, ressignificando para além da teoria, os termos tempo livre, ócio, lazer e recreação. Diante desse contexto, o presente artigo busca preencher lacunas existentes sobre os estudos da pedagogia do tempo livre alemã, ao mesmo tempo suscitando o debate dessa temática no contexto da educação no Brasil. Esse ensaio consiste em uma revisão sistemática de literatura de cunho histórico-descritivo, fundamentada em trabalhos de Horst Opaschowski e complementada por teóricos contemporâneos como: Gerhard Schulze, Reinhold Popp, Wolfgang Nahrstedt, Heinz-Hermann Krüger e Winfried Marotzki, Theo Dietrich e Michael Weegen. Ao final, discute-se o perigo da despolitização da vida com tempo livre na sociedade atual.