Baseado no crescente aumento populacional, novas tecnologias para a manutenção da produção de alimentos são constantemente desenvolvidas. Algumas, como os pesticidas, incluindo o glifosato, podem ser prejudiciais à saúde se ingeridas. Técnicas padrão como GC-MS e HPLC são eficientes e confiáveis para a realização do controle de qualidade dos alimentos, mas demandam maior tempo para análise e geram grande quantidade de resíduos. Por outro lado, técnicas eletroanalíticas são mais baratas, de execução rápida e por sua possibilidade de miniaturização produzem uma pequena quantidade de resíduos sem perder as características necessárias de uma análise confiável, além de permitirem análises em campo. Substâncias eletricamente inativas podem ser estudadas por estas técnicas tendo um biossensor como detector, de forma que o parâmetro a ser analisado é proveniente da interação entre ambos. Eletrodos impressos suprem as necessidades descritas devido ao baixo custo, facilidade de modificação e elevado desempenho analítico. Desta forma, a presente revisão literária expõe os diferentes eletrodos construídos e suas respectivas interações para a detecção do glifosato.