A Educação Especial Inclusiva traz consigo especificidades e dispõe de lacunas para a efetivação da inclusão. Este processo pode decorrer da ausência de pautas inclusivas nos currículos das licenciaturas, evidenciando carências nas articulações didático-pedagógicas, refletindo diretamente no módus operandi do ensinar-aprender na Educação Básica. Este artigo objetiva-se por viabilizar reflexões sobre a importância do ensino de arte nos profissionais da educação, mais precisamente a música, contributiva à socialização e aprendizagem. A arte e suas linguagens, contribuem no desenvolvimento psicomotor, cognitivo, social e afetivo das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A escola desempenha um importante papel na educação e desenvolvimento dessas crianças, pois a escola é o espaço onde se rompem paradigmas e se deve oferecer recursos pedagógicos adequados aos educandos. Nesse sentido, a arte contribui para que os alunos com TEA, tenham um ensino-aprendizagem significativo, já que pessoas com TEA, dispõem de sensibilidade no que diz respeito aos processos de interação e socialização.