A salinidade é um dos fatores que compromete a formação de mudas, necessitando associar medidas que mitiguem seus efeitos. O objetivo com esta pesquisa foi avaliar os efeitos das frequências de irrigação, salinidade da água, polímero e volume de recipiente no crescimento e qualidade de mudas de Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. Os tratamentos foram obtidos da combinação entre concentração de polímero (0,0; 0,2; 0,6; 1,0 e; 1,2 g dm-3), condutividades elétricas da água (0,3; 1,1; 2,7; 4,3 e; 5,0 dS m-1) e frequências de irrigação (diária e alternada) mais dois tratamentos adicionais para avaliar volume do recipiente. Foram analisados o crescimento e qualidade das mudas aos 100 dias após a semeadura. A redução na frequência de irrigação de diária para dias alternados diminuiu o crescimento, o acúmulo de biomassa, e a qualidade das mudas. No geral, a salinidade prejudicou a formação das mudas enquanto o polímero teve efeitos positivos. Mudas de T. esculenta são consideradas sensíveis à salinidade, devendo-se irrigar com água de condutividade de até 0,7 dS m-1 com frequência diária de aplicação. O polímero pode ser incorporado até 1,2 g dm-3 e recipientes com maior capacidade volumétrica (0,75 vs 1,30 dm3) são indicados na produção das mudas de T. esculenta.