O grão-de-bico (Cicer arietinum L.) é a quinta leguminosa mais cultivada no mundo, possui alto valor nutricional e múltiplas possibilidades para a alimentação humana. A Índia é o maior produtor e consumidor, mas não é autossuficiente, torna-se necessário a importação e possibilita a abertura de mercado brasileiro. Os organominerais são fertilizantes produzidos de misturas de materiais minerais e orgânicos, pode ser obtido dos resíduos da atividade agropecuária ou agroindustrial. A incorporação dos resíduos orgânicos gerados pelas atividades agropecuárias em sua produção, apresenta-se como uma alternativa de adubação, e reutilização do bagaço de cana-de-açúcar na busca de novas tecnologias que diminuam os impactos ambientais. O objetivo do trabalho foi avaliar a utilização de um adubo organomineral, obtidos a partir da biomassa da cana-de-açúcar no cultivo do grão-de-bico. O experimento foi realizado em vasos, em casa de vegetação do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG, Montes Claros – MG. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 2x3 com 4 repetições, sendo os fatores: 2 - com calagem e sem calagem e 6 tratamentos- com fosfato de potássio, organomineral e fosfato de potássio mais biocarvão. Conclusão, não houve efeito da calagem na produção do grão-de-bico. Os maiores valores das variáveis relacionadas ao crescimento das plantas de grão-de-bico e de produção de matéria seca foram obtidos nos tratamentos com fertilizante organomineral produzido a partir de biocarvão de cana-de-açúcar.