Research, Society and Development, 2(12), p. e3612239886, 2023
Introdução: O câncer infantil era considerado uma doença aguda com mau prognóstico. Atualmente, apresenta grande possibilidade de cura, com potencial aumento de sobrevida. A Enfermagem Oncológica faz parte da equipe multiprofissional, cabe aos profissionais estabelecerem uma relação de ajuda com paciente e família, por meio da comunicação efetiva, humanizando a assistência, promovendo o controle dos sintomas, medidas para alívio da dor e para o conforto psicológico, os profissionais devem buscar proporcionar os pacientes, durante todo o tratamento, o bem estar biopsicossocial. Objetivo: identificar as ações realizadas pelos enfermeiros direcionadas ao cuidado integral à criança em tratamento oncológico. Resultados: A importância do apoio familiar durante o tratamento, assim como a convivência da criança com esta e o respeito aos sentimentos e crenças que o profissional precisa possuir, com relação ao paciente e seus familiares. A inclusão da família no tratamento foi observada como um fator positivo, embora os enfermeiros ainda tenham dificuldades em lidar com ela. Foi possível analisar que o enfermeiro atuante na ala oncopediátrica precisa ter características pessoais que o faça estar ali, além das suas habilidades profissionais, para saber lidar com a dor dos pacientes e dos familiares, o conhecimento científico para realizar exames e administrar medicações, o enfermeiro deve estar preparado para gerenciar seus próprios sentimentos. Conclusão: Cabe aos enfermeiros a árdua função de gerenciar não só as atribuições técnicas da enfermagem, mas os sentimentos pessoais, dos pacientes e de seus familiares, assim pode-se observar que o cuidar de crianças em oncologia é complexo e pode acarretar muito sofrimento à equipe.