Dissemin is shutting down on January 1st, 2025

Published in

Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha, (12), p. e20230001, 2023

DOI: 10.37002/revistacepsul.vol12.2358e20230001

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Gestão da poluição nas Unidades de Conservação marinhas e costeiras do Estado de São Paulo

Journal article published in 2023 by Sarah Maria Figueira Navi, Denis Moledo de Souza Abessa ORCID
This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

O litoral do Estado de São Paulo (SP) está inserido nos biomas marinhos e da Mata Atlântica, sendo considerado um hotspot de biodiversidade, altamente sensível aos impactos antrópicos. Por esse motivo, abriga várias Unidades de Conservação (UC), embora sofra pressões e ameaças das múltiplas atividades humanas desenvolvidas na zona costeira, das quais destacam-se as diferentes formas de poluição aquática. Este estudo analisou as estratégias de prevenção e gestão da poluição de 20 UC marinhas e costeiras de SP, por meio de revisão de informações disponíveis na literatura e nos planos de manejo (quando existentes), focando em algumas formas de poluição, como resíduos sólidos, Petrechos de Pesca Abandonados, Perdidos ou Descartados (PP-APD), esgoto e óleo. As informações obtidas foram analisadas qualitativamente para cada subtema, organizadas conforme o modelo Pressão-Estado-Resposta, permitindo a comparação entre as UC. Todas as unidades com plano de manejo citaram a poluição como possível fonte de ameaças à conservação ambiental, e algumas já possuíram programas de monitoramento dos poluentes, porém de forma temporária ou pontual. Metade delas relatou precariedade em seus programas de fiscalização. Pode-se concluir que as UC analisadas, em sua gestão e planejamento, dão pouca importância à poluição, pois os planos geralmente dão mais ênfase à pesca e ao uso público, a despeito da possibilidade de serem afetadas por poluentes advindos de diferentes fontes. É necessário reforçar os estudos e monitoramentos sobre poluição nas UC, criar mecanismos de comunicação e educação, assim como intensificar os programas de fiscalização na gestão das unidades.