Research, Society and Development, 16(11), p. e326111638278, 2022
DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38278
A velhice não significa vida sexual inativa, porém, há estereótipos e preconceitos que assimila a vida sexual do idoso como inativa, tornando-a reprimida. Esta revisão integrativa tem por objetivo analisar as evidências científicas sobre a percepção do idoso sobre a sexualidade. A busca ocorreu nas bases de dados como: Lilacs, SciELO, Medline, BDENF e Ibecs. Utilizaram-se os seguintes descritores, com operador booleano “AND”: Sexualidade, Saúde sexual, Idoso. Foram incluídos na revisão os artigos redigidos em português, inglês ou espanhol, publicados entre 2015 a 2020, cujo resultados cumprissem os objetivos deste estudo. Assim, exclui-se os artigos repetidos, publicados anteriormente a 2015, redigidos em outras línguas, teses, dissertações, monografia e resumos de anais. Portanto, totalizou-se amostra final de 10 artigos. Os resultados foram organizados em três vertentes, a saber: alterações comuns do envelhecimento, aspectos socioculturais e senilidade. Os estereótipos desenvolvidos no seio social direcionam os idosos como assexuados. Esses tabus e preconceitos retratam que sexualidade está somente associada à juventude. Assim, a temática deve ser repassada na terceira idade, embora haja disfunção sexual. Faz-se necessário atribuições e reorganizações na preparação dos profissionais da saúde, onde possam abordar sobre sexualidade de forma a evitar doenças psicológicas e crônicas.