Research, Society and Development, 15(11), p. e595111537548, 2022
DOI: 10.33448/rsd-v11i15.37548
Objetivo: verificar e comparar o grau de informação à cerca do clareamento dentário entre alunos de Odontologia e dentistas graduados. Materiais e métodos: participaram da pesquisa 29 acadêmicos (AC) e 39 dentistas (CD). Para esses, foi realizada a aplicação de um questionário remoto contendo perguntas relacionadas a utilização de luz LED, dieta branca, reservatórios na moldeira de clareamento, anti-inflamatórios, clareadores “over the counter", a possibilidade de se realizar o clareamento em pacientes que ainda estão sob tratamento ortodôntico, o intervalo de tempo indicado entre as consultas de clareamento e em relação ao tempo de espera para substituição de restaurações após a finalização do tratamento. Os dados obtidos foram analisados de maneira descritiva e da aplicação do teste t (α = 0,05). Resultados: Para a maioria das perguntas foram obtidas respostas semelhantes entre os dois grupos, exceto para as questões em relação ao intervalo de tempo indicado entre as consultas de clareamento em consultório (p < 0,01); quanto ao uso de anti-inflamatórios previamente a esse procedimento no intuito de diminuir a sensibilidade pós operatória (p < 0,01); e em relação ao tempo de espera para substituição de restaurações após a finalização do tratamento (p < 0,01). Conclusão: a pesquisa mostrou que muitos “mitos” pregados sobre o clareamento dentário ainda são difundidos, como por exemplo a impossibilidade de clarear dentes de pacientes que ainda realizam tratamento ortodôntico e sobre a necessidade de uma dieta branca durante o tratamento, crenças as quais devem ser desmistificados para realização de uma odontologia baseada em evidências.