Research, Society and Development, 15(11), p. e382111537520, 2022
DOI: 10.33448/rsd-v11i15.37520
A insuficiência cardíaca (IC) é considerada um grave problema de saúde pública cuja elevada prevalência está associada ao envelhecimento populacional e a melhorias no tratamento. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto de uma estratégia educacional na qualidade de vida e na adesão ao tratamento ambulatorial dos pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Trata-se de um estudo clínico randomizado, com divisão em grupos intervenção (GI) e controle (GC) por meio de amostragem aleatória simples. Todos os dados foram analisados utilizando STATA 14.0 e o nivel de significância de p<0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. A partir dos resultados, a comparação entre os grupos após a intervenção educativa evidenciou significância estatística apenas na avaliação da qualidade de vida pelo questionário WHOQOL-BREF, nas dimensões psicológica e meio ambiente. No entanto, nenhuma diferença estatística foi relatada nas pontuações de adesão ao tratamento entre os grupos após a intervenção. A classificação da qualidade de vida (QV) pelo Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) após 12 meses de intervenção, que os pacientes classificados com boa QV passaram de 33,3% para 57,41%, com moderada QV aumentou de 31,48% para 38,89% e com ruim QV houve redução de aproximadamente 90%.