Universidade Estadual de Maringá, Journal of Physical Education, 1(33), 2022
DOI: 10.4025/jphyseduc.v33i1.3342
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Este estudo identificou os fatores associados à dinapenia em idosos residentes em um município de pequeno porte do Nordeste brasileiro. Trata-se de um estudo populacional, conduzido com 208 idosos (58,7% mulheres) de Aiquara-BA. As informações sociodemográficas, comportamentais e de condições de saúde foram obtidas em entrevistas face a face, e o estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal. Para mensuração do nível de atividade física e do comportamento sedentário, utilizou-se o International Physical Activity Questionnaire. O diagnóstico da dinapenia foi realizado por sexo, a partir do percentil 25 da força de preensão manual, averiguada com um dinamômetro hidráulico. Para análises inferenciais foi utilizada a regressão de Poisson, com estimador robusto, cálculo das Razões de Prevalência (RP) e de seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC). A prevalência de dinapenia foi maior nos idosos com idade entre 70-79 (RP: 3,21; IC95%: 1,55-6,64) e ≥80 anos (RP: 4,91; IC95%: 2,32-10,39), nos com baixo peso (RP: 2,20; IC95%: 1,26-3,82), nos insuficientemente ativos (RP: 1,99; IC95%: 1,12-3,54) e entre os com elevado comportamento sedentário (RP: 1,88; IC95%: 1,19-2,98). Identificou-se que os fatores associados à dinapenia foram: idade entre 70-79 e ≥80 anos, nível de atividade física insuficiente; elevado comportamento sedentário e baixo peso.